Ciclo de conteinerização: gestão de lixo que beneficia a todos

Conheça o ciclo de conteinerização em detalhes e saiba como essa forma de gerenciar os resíduos ajuda tanto a coleta seletiva quanto a saúde coletiva!

A conteinerização é fundamental para uma gestão integrada de resíduos sólidos. Para colocá-la em funcionamento, uma das principais etapas é a coleta seletiva do lixo, obrigatória a todos os municípios conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Para que a coleta seletiva funcione bem é necessário, primeiramente, que haja um processo claro e também o envolvimento da comunidade como um todo. O cidadão deve compreender o seu papel na coleta e a importância do ciclo de conteinerização para este processo. Dessa forma, todos serão capazes de contribuir para a implantação eficiente e as melhorias necessárias para a coleta. É o que explicaremos a seguir! Veja só:

O que é o ciclo de conteinerização?

Em resumo, a conteinerização é a distribuição estudada de contentores plásticos móveis e fechados com tampa para o armazenamento de resíduos sólidos, abrangendo parte ou toda cidade.

Assim, ela começa com a separação dos resíduos em casa, nas empresas, no comércio e em todo local onde se gera resíduo. O modo mais simples de separar, neste caso, é entre resíduos e rejeito ou secos e úmidos. Os resíduos são aqueles passíveis de reaproveitamento (reciclagem), ou seja, materiais que têm algum valor agregado. Já no caso dos rejeitos, são aqueles que não tem valor agregado e seu destino final são os aterros sanitários. 

Se dividirmos em secos e úmidos, temos o seguinte:

Os resíduos secos podem ser

  • Vidro (garrafas, potes, cacos de vidro quebrado etc);
  • Plástico (garrafas, copos, potes, embalagens em geral, canudos etc.);
  • Papelão e papéis não amassados;
  • Metal (cobre, alumínio, ferro etc.)
  • Embalagens tetra pak.

Já os úmidos ficam divididos em orgânicos e rejeitos: Os orgânicos são passíveis de compostagem, mas é importante lembrar que parte significativa das cidades brasileiras acabam enquadrando esses resíduos como rejeitos, encaminhando-os aos aterros sanitários.

Os rejeitos, por sua vez, não têm valor para reaproveitamento e são descartados completamente. São exemplos deste grupo resíduos de banheiro, panos, cerâmica e outros materiais sujos ou contaminados.

Assim, para que o reaproveitamento seja possível, o material precisa estar em boas condições. Em outras palavras, a conteinerização permite que os resíduos tenham sua integridade mantida. Com isso, não apenas a comunidade se beneficia da organização da gestão dos resíduos como também a indústria da reciclagem. 

Em acréscimo, no caso dos resíduos úmidos, a conteinerização reduz o risco de contaminação do solo e da água. Isto porque impede que o chorume formado durante a decomposição da matéria orgânica escorra e sejam arrastados aos corpos d’água. 

Portanto, o ciclo de conteinerização favorece tanto quem descarta quanto quem recicla os resíduos. E, é claro, previne riscos ao meio ambiente e a saúde coletiva

Como é o ciclo de conteinerização?

Após a separação dos resíduos entre secos e úmidos, eles devem ser encaminhados para acondicionamento nos contentores plásticos. Em outra palavras, estes contentores funcionam como uma “central” receptora dos resíduos.

No caso de condomínios, por ter uma maior facilidade na comunicação com os geradores, além de possível é essencial a separação entre rejeito e resíduos recicláveis. 

A conteinerização de forma dupla, isto é, disposta em contentores distintos para cada fração de resíduos (secos e úmidos – reciclável e não reciclável), aumenta o volume do material seletivo e possibilita que a coleta seletiva ocorra de forma mecanizada ou manual.

Tanto para a coleta seletiva como para a coleta domiciliar a melhor opção é a mecanização do processo. Isso porque além de maior eficiência e efetividade na coleta, a mecanização favorece a diminuição do número de acidentes de trabalho.

Somado a isso, possibilita ainda um trabalho mais rápido, menor interferência no trânsito e, se bem planejada, reduz significativamente os km rodados, reduzindo os custos com combustíveis e manutenção.

Em relação a saúde coletiva, como os resíduos estarão armazenados de forma correta, minimizará a proliferação de insetos.

Em suma, o ciclo de conteinerização traz muitas vantagens. Além de facilitar a coleta seletiva e organizar o ambiente, evita contaminações, propagação de mau cheiro e proliferação de doenças.

Comece o ciclo de conteinerização agora mesmo em sua região! Entre em contato conosco!